quinta-feira, 2 de agosto de 2018

TIMELINE #4







TIMELINE#4:BH 2018


24 a 26 DE AGOSTO



PROGRAMAÇÃO TIMELINE:BH 2018
Horarios

24/08 – SEXTA
25/08 - SÁBADO
26/08 - DOMINGO
13  às 16:30

Workshop
PHOTOFILME
Katja Pratschke e Gusztáv Hámos
Workshop
PHOTOFILME
Katja  Pratschke e Gusztáv Hámos
Workshop
PHOTOFILME
Katja Pratschke e Gusztáv Hámos


17h

Programa 01
StrangloScope
Programa 04
PHOTOFILME 02

Programa 07
PHOTOFILME 03
19h

Program 02
TIMELINE:VÍDEOS
Anacronismo Analogico
Programa 05
TIMELINE: VÍDEOS
Seleção de curtas 1
Programa 08
TIMELINE: VÍDEOS
Seleção de curtas 2
20h



21h






Programa 03
PHOTOFILME 03


Harun Farocki Imagens da prisão


Programa 06
Mostra Victor Galvão

Programa 09
LEC



TIMELINE:BH #4 -2018


Festival de vídeoarte e cinema experimental que terá sua quarta edição em Belo Horizonte. Pretendemos com o mesmo promover as produções audiovisuais de artistas que ultrapassem as fronteiras formais do fazer tradicional buscando um cinema que assuma um risco estético, onde se explorem novas formas para o cinema assim como as convergências que surgem nos diálogos com outros meios artísticos.

Em sua quarta edição, TIMELINE:BH trará quatro mostras com curtas metragens apresentando a produção contemporânea mineira, brasileira e internacional.  Em parceria com o Goethe Institut  trazemos para BH  o duo Alemão/Húngaro  Katja Pratschke  e Gusztáv Hámos  para mostrar seus trabalhos pessoais e parte da curadoria PHOTOFILME que ambos produziram para TATE Gallery de Londres. O Duo também realizará a oficina PHOTOFILM: CRISTAIS DE TEMPO E IMAGENS ESTRATÉGICAS. 

Completa o elenco de mostras convidadas uma curadoria do LEC (Laboratório de Experimentação em Cinema - México) e da Mostra StrangleScope de Florianópolis. 

A TIMELINE:BH é uma mostra que se preocupa em aproximar imagens e pensamentos e contamos com uma liberdade curatorial e pesquisa de trabalhos do vídeo e do cinema expandido, talentos proeminentes de diversos mundos e modos. Na presente edição tentamos linear narrativas e plasticidades eletrônicas, imaterialidades culturais que se reinventam, submetidas a agrupamentos, ora em sequências de um mesmo autor, ora em potencialidades de uma única obra.
O programa apresentado está sujeito a mudanças da curadora.


LEC – Laboratório Experimental de Cine - MÉXICO (Elena Pardo & Morris Trujilo)*

Somos um organismo dedicado a produção, difusão e estudo do cinema experimental e a arte dos media art, assim como sua internação com os outros organismos dentro e fora do México. Promovemos o cinema vinculado a outras linguagens artísticas, aquele cine que amplia ou desloque os limites da linguagem audiviusal convencional. O Laboratório Experimental de Cine baseia nos conteúdos vigentes nas formas tradicionais do cinema atual. Através da experimentação Audiovisual nos perguntamos qual é o sentido do cinema como arte. Aplicando uma distribuição e difusão por vias paralelas ou cooperativas, promovemos o cinema com cargas mais estéticas, poéticas, políticas, tecnológicas, filosóficas ou contra culturais. Por vezes realizadas com esquemas de auto produção e sem verbas mínimas.
Texto retirado da página do facebook do LEC
http://laboratorioexperimentaldecine.com/

350 MYA – Terra Long, 5’, Canadá / Marrocos, 2016
Tempo Ar – Bruno Varela, 29’, México, 2014
Sonho de Arizona – Lourdes Villagómez, 8’, México, 2010
Paradox of Praxis 5 – Francis Alÿs, México, 2015, 8’
Almanaque Lunar – Malena Szlam, 4’, Canadá / Chile, 2013
Matamoros – Edgardo Aragón, 22’, México, 2009
Olhar plano – Andrés Jurado, 7’, Colômbia, 2017
Desaparecer – Elena Pardo, Manuel Trujillo, 4’, México, 2017

*Elena Pardo e Manuel Trujillo (Morris) são criadores do LEC Laboratório Experimental de Cine – México




Photofilm (Fotofilme)
Série de filmes e oficina

O Fotofilme desconstrói o cinema em quadros, linguagem, som, música e trata seus elementos como componentes independentes. Usando esses “blocos de construção”, o fotofilme é conscientemente montado de forma lúdica para se tornar uma realidade projetada. O fotofilme "La Jetée" (França, 1962), de Chris Marker, foi o primeiro a demonstrar vividamente que o que é típico no filme não precisa ser a exaustão da apresentação de movimento, mas pode ser desenvolvido na estruturação e processamento do tempo. O “manuseio” de imagens móveis e sem movimento foi fundamentalmente remodelado na última década por dispositivos digitais.

O programa consiste em um workshop com Gusztáv Hámos e Katja Pratschke, acompanhado por três blocos de curtas-metragens, com curadoria de ambos os artistas.

Programação:


Espaço potencial

O fotofilme nos abre interespaços. os interespaços estão- como Raymond Bellour disse - "entre as imagens" e causam uma natureza consecutiva do filme em primeiro lugar.
Entre as imagens imóveis nos filmes, há espaços em branco. No entanto, estes são “espaços potenciais” que são carregados pela imaginação. Os interespaços nos fotofilmes são tão importantes quanto as imagens estáticas. Os filmes reunidos neste bloco são experimentos em percepção, que desconstroem o filme em seus componentes usando meios cinematográficos para construir, criar espaço potencial, espaço social, político e pessoal.


A Place I Have Never Been (Swiss 2014, 5’) – Adrain Flury









CINZA (Ashes, 2014, Portugal, 10 ') - Micael Espinha









Cities (Potential Space) (2014, Alemanha 30 ') - Gusztáv Hámos, Katja Pratschke










"Wk= mMv2/2  (Áustria 1997/2006, 4 ') - Siegfried A. Fruhauf 49 min













O sensual e a reflexão

Se uma imagem em um filme parar, a ilusão é quebrada no mesmo instante. Ou, para ser mais preciso: a ilusão do movimento é quebrada naquele momento e a irritação surge. Para esclarecer esta situação incomum, nossa mente se torna ativa. O fotofilme exige espectadores ativos e pensantes. Christa Blümlinger escreveu que Agnés Varda reúne dois elementos em sua fotografia e ensaios fílmicos: o sensual e a reflexão. Os autores de fotofilmes refletem, discutem, envolvem o espectador no processo de leitura. Os filmes deste programa são laboratórios experimentais, estudos de campo, pesquisa experienciável, processos visualizados.

Point in Time (Japão 2013, 6 ') - Shizuko Tabata










KOSMIKA KATTER (ALEMANHA 2016, 
7 ') - Laura Camila Sabigal Espinel










Execution. A Study of Mary (Germany 1979, 28’) Elfi Mikesch

FRATZENGULASCH (ALEMANHA 2011, 6 ') - Timo Schierhorn / Katharina Duve









ARBOR (EUA 2012, 7 ') - Janie Geiser
54 min












Imagem Estratigráfica

Os filmes deste programa exploram as características e peculiaridades individuais das dimensões do tempo e do espaço. No cinema, a temporalidade geográfica está unida ao geológico. A imagem estratigráfica é colocada camada por camada, uma na outra, como em uma pintura. Este processo pode tornar-se visível cinematicamente de maneira semelhante na imagem cinematográfica. Ao serem colocadas umas sobre as outras camada por camada, a ilusão de movimento é criada. O eixo do tempo geológico é ortogonal, estende-se verticalmente até a profundidade e não é legível horizontalmente, como na escrita.

A Bink (Japão 2002, 8 ') - Maki Satake













ORANDA-JIN NO SASHIN (Dutchmann’s Photographers, Japão, 1974, 7 ') - Isao Kota











RAUMZEITHUND (Áustria 2010, 6 ') - Nikolaus Eckhard








EQUESTRIAN (Nederland 2003, 4 ') - Michiel van Bakel




SEIL (Rope, Alemanha 2016, 27 ') - Katja Pratschke, Gusztáv Hámos
52 min








Oficina com Gusztáv Hámos e Katja Pratschke

A foto na tela do cinema invoca o futuro contido do passado da foto, ao mesmo tempo em que também invoca o futuro do presente do cinema, através de: sons, música, linguagem e imagens em movimento ou não. No universo do fotofilme, prevalece um excepcional arranjo anti-hierárquico da mídia individual que muitas vezes não deixa claro o que é causado por qual motivo. Durante os três dias de duração da oficina, os participantes serão apresentados ao fotofilme e criarão seus próprios filmes. Por fotofilmes entendemos: filmes que consistem essencialmente em fotografias. Fotografias colocadas em um contexto cinematográfico criam uma experiência cinematográfica. Nos fotofilmes, o meio do filme é dissecado em seus componentes. Os autores de fotofilmes experimentam a relação entre texto, som e imagem, refletindo sobre a composição da cinematografia. Eles nos fazem “pensar” cinema.

Sobre Gusztáv Hámos e Katja Pratschke

Desde 1999, Gusztáv Hámos & Katja Pratschke têm trabalhado com imagens estáticas em um contexto cinematográfico em espaços de exibição cinematográfica. Eles exploram a relação entre a imagem estática e o movimento, a diferença entre a imagem sem movimento na fotografia e a imagem em movimento no cinema. Com suas instalações e filmes artísticos, eles investigam como a cognição humana é alterada pela cinematografia e quais as conseqüências que a gravação das fases da imagem tem em nossa percepção de tempo, espaço e movimento.

Sobre a série Photofilm (Fotofilme)
Desde 2006, Gusztáv Hámos e Katja Pratschke, juntamente com Thomas Tode, fazem curadoria e organizam as estações de fotofilmes, acompanhados por conferências, palestras e workshops em locais como: Kino Arsenal Berlin (2006), Filmfest Dresden (2006/2011/2016), Tate Modern London (2010), Triennale of Photography Hamburg, Month of Photography Tallinn (2011), Yerba Buena Center of the Arts San Francisco, SF MOMA, National Gallery of Arts Washington (2012), University of the Art Berlin (2015), The University of Art and Design Linz, Filmarchiv Austria, Open Society Archiv Budapest,  Strangloscope Florianopolis (2017). Eles publicaram o livroViva Fotofim bewegt/unbewegt (Viva Photofilm! Movimento / Sem Movimento).
http://www.hamos.info/publikationen.php




MOSTRA STRANGLOSCOPE – FLORIANÓPOLIS / SC
O MAPA, A CASA, O CORPO – 50´



A experiência plástica é uma poética aberta que faz parte da natureza mesma do vídeo e suas ricas pluralidades de sentido. O vídeo brasileiro hoje está representado por diferentes aproximações que vão do cinema ao circuito das artes plásticas e este quadro vem se redesenhando desde os anos 60 culminando nas práticas contemporâneas que hibridizam linguagens e suportes além de trazer distintas aproximações de outras manifestações artísticas como a dança, a escultura, a performance.
Os trabalhos em vídeo por nós selecionados aqui confrontam experiências que vão do abstrato ao corpóreo refletindo sobre as dinâmicas de embate e assimilação cultural às quais estamos submetidos nesta imersão que é a vida mediada pelas redes de proliferação de imagens e sons próprias do suporte vídeo e sua materialidade particular.
https://www.strangloscope.com/mostra




Formas - Luiz Roque











Lavação - Leto William - performer: Beatriz 



Garoto transcodificado - Rodrigo Faustini











XI La Force - Mariana Bley, João Bueno, Gabriela Monnerat, Rodrigo Amim, Onze   
Absenteísmo - Rafael Campagnaro



"............................................................." -duo strangloscopee


Apanhador para grandezas impalpáveis -Daniela Paoliello   
Vaginas ao Sol -Faetusa Tezelli e Elenize Dezgeniski


Sem titulo -Viviane Vallades
Mapas - Oscar Guarin Martinez

















HARUN FAROCKI




Imagens da Prisão (Gefängnisbilder) - 60’ – 2000
Uma grande colagem que se nutre o cinema, a propaganda oficial de diferentes países e registros de segurança de varias prisões. O Filme elabora uma reflexão que questiona os sistemas de controle e castigo através do exercício de poder sobre os presos e os olhos que os vigiam.





Anacronismo Analógico
Curadoria: Joacélio Batista e Sara Não tem Nome


Seja pela nostalgia dos suportes digitais ou pela pesquisa dos dejetos industriais, a arte estabelece um território para a utilidade das formas, sentimentos aglutinados, pulsões criativas e destrutivas no espaço fílmico. Componentes eletrônicos em abandono dada a superação tecnológica, podem perder sua função, mas como meios e suportes em mãos de pessoas insistentes e criativas alcançam a reinvenção. Esta reinvenção cercada de ideias e subjetivismos estéticos torna-se o presente e o passado consumido deixa de ser arcaico para se estabelecer no território da novidade artística contemporânea. 


Carbono 14 - Randolpho Lamonier - 2’10’’










Era - Julia Baumfeld - 7’24’’














Pele e Penumbra - Rafael Fernne - 3’31’’


Kids From Outer Space - Fabrin       - 3’25’’

Filme Caseiro - Dirnei Prates - 23’35’’










Babarabarbarie - Video Arde - 3’40



Monicas_fetish- Rodrigo Faustini - 3’16’’













CLAUDIOS, VHS - Carlosmagno Rodrigues 2018, 14'











Seleção de Vídeos 1 – 46´
Curadoria: Carlosmagno Rodrigues e Joacélio Batista

A TIMELINE:BH é uma mostra que se preocupa em aproximar imagens e pensamentos e contamos com uma liberdade curatorial e pesquisa de trabalhos do vídeo e do cinema expandido, talentos proeminentes de diversos mundos e modos. Na presente edição tentamos linear narrativas e plasticidades eletrônicas, imaterialidades culturais que se reinventam, submetidas a agrupamentos, ora em sequências de um mesmo autor, ora em potencialidades de uma única obra. 


Nesta primeira parte procuramos desencadear ideias a partir da obra “a arte não ‘esta’ na arte” de Flávia Coelho, que através de um coloquialismo de estrangeiro que define arte em perpendiculares líricas argumentativas ao passo que um animal doméstico deixa rastros de suas trajetórias, uma metáfora ao que é íntimo a quem se aventura a uma busca investigativa do pensamento lúdico e estético.



A arte não esta na arte - Flávia Coelho, 2018 Br 16’36”










Risca Delirante - Naina Magalhaes, 2018 Br 2’37”










Café colonial - Naina Magalhaes, 2014 Br 3’13”










Gris - Naina Magalhaes, 2016 Br 4’31”

Ciclo lunar - Marina Mayumi 2016 Br 1’6”










A Noiva - Jeannie Helleny, 2012  -Br 1’











Lovver Self – Pathos - Mariah Philippe, 2018 Br 3’26”











Elle et la poule - Kika Nicolela 2017 Bel-Br 5’










Éramos 7 hoje 6 - Francisco Pereira , 2018 Pt 2’23”






O ponto de linha reta é curto - Cristianne de Sá 2015  USA 3’40”








O doido no portão - Marcus Nascimento 2018 Br 13’49”










Seleção de vídeos  2 – 45´

Curadoria: Carlosmagno Rodrigues e Joacélio Batista

A TIMELINE:BH é uma mostra que se preocupa em aproximar imagens e pensamentos e contamos com uma liberdade curatorial e pesquisa de trabalhos do vídeo e do cinema expandido, talentos proeminentes de diversos mundos e modos. Na presente edição tentamos linear narrativas e plasticidades eletrônicas, imaterialidades culturais que se reinventam submetidas a agrupamentos, ora em sequências de um mesmo autor, ora em potencialidades de uma única obra. 


Nesta segunda parte procuramos desencadear ideias a partir da obra “RENASCENTISTA” de Flávia Coelho, um trabalho que explora a transmutação de seu autorretrato que duplicado se transforma e gera movimento. Os trabalhos que se seguem exploram plasticidades, pictorialismos digitais, o que poderia ser visto com ruído ou acidentes se estabelecem entre a poética sublime das múltiplas texturas e do “do it your self” sejam por finas e delicadas imagéticas ao trop-out.



Renascentista, Flávia Coelho 2018 Br 4’56”










Laurent et les belles endormies - Coline Dupuis 2017 Fr 4’18”










Morfostequia - Rafael Fernne, 2012 Br 0’50”










Cabine Erótica - Rafael Fernne, 2012 Br 1’37”










Retrato De Uma Árvore Bonita - Rafael Fernne, 2013 Br 3’










0006AS - Tiago Restivo 2013 Pt 0’41”











Open_field_01- Tiago Restivo 2017 Pt 0’17”










Open_field_02 - Tiago Restivo 2017 Pt 0’18”










Créditos - Lucas Kröeff, 2016 Br 3’24”











Da Janela - Henrique Iwao, 2015 Br 2’06”










Other moons - Laura Focarazzo, 2011 Ar 2’22" 









Música Invisível - Ludmila Queirós, Pt 5’









Analogía de un Viaje - Erick Tapia, 2016 Mex 8’27”







No lugar dos homens - Marcelo Braga, 2015 Br 3’20”










Iroko de Bom Jesus - Paulo Nazareth, 2017 Br 4’17"  











MOSTRA INDIVIDUAL VICTOR GALVÃO  - 36´
Curadoria: Carlosmagno Rodrigues e Joacélio Batista

Victor Galvão (BH-MG), transita entre a música, a poesia, a fotografia e o cinema expandido. Seus trabalhos exploram um imaginário rebuscado de nostalgias de formatos, deslocamentos geográficos e limitações técnicas de software, principalmente o “closed caption” (presente em qualquer tv digital), onde ensaia uma poética investigativa da solidão em múltiplas paisagens que nos são apresentadas com ritmos precisos, dado seu talento com o timing cinematográfico e musical.


Erosão - Victor Galvão, 2016 Br 5'27"











UM - Victor Galvão, 2017 Br 4'










Interlúdio percussivo #2 - Victor Galvão e Laura Gonzaga, 2014 Br 7’15”








Cybershots - Victor Galvão e Randolpho Lamounier - 2015 Br 11’48”









Overflow -Victor Galvão, 2015 Br 2’55”











Saturação - Victor Galvão, 2017 Br 6’33”








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