TIMELINE 3 - Festival Internacional de Vídeo Arte em Belo Horizonte
Alemanha, Brasil, Russia, Argentina
O TIMELINE
#3 – Festival Internacional de Vídeo de Belo Horizonte é um evento que terá sua
terceira edição na cidade de Belo Horizonte. Pretende-se com o mesmo promover
as produções videográficas de diversos artistas que abordem a relação das novas
tecnologias e a arte contemporânea, com uma especial incidência no manuseio dos
equipamentos de vídeo e com ênfase na
vídeo arte. O Festival é aberto a todos os artistas nacionais e estrangeiros
que trabalhem ao nível de vídeo e vídeo arte. Serão realizadas igualmente
várias mostras especiais de festivais convidados e autores consagrados.
SESC
PALLADIUM - 05 a 07 de maio de 2017
Rua Rio de
Janeiro, 1048 , Centro
16, 18 e 20h
– Entrada Franca
Classificação
Indicativa: 16 anos
TIMELINE: W:OW Art Film
& Video Festival (We Are One World )-
Indelible Traces
TIMELINE: W:OW Art Film & Video Festival
(We Are One World )- Russia
Narural Unnatural
TIMELINE:
PÓS DIGITAIS – Brasil
TIMELINE:
HARUN FAROCKI - Alemanha
TIMELINE:
CLAUDIO CALDINI - Argentina
TIMELINE: IMAGEM AUDIOFÔNICA EXPERIMENTAL - Brasil
Sinopses
W:OW
Art Film & Video Festival (We Are One World )
Indelible
Traces
curated by Wilfried Agricola de Cologne
Francois Knoetze (South Africa) – CAPE MONGO – Plastic, 2015, 5:00
curated by Wilfried Agricola de Cologne
Francois Knoetze (South Africa) – CAPE MONGO – Plastic, 2015, 5:00
CABO MONGO
Cabo Mongo segue um número de personagens enquanto eles
fazem uma jornada pela Cidade do Cabo. Cada Mongo é feito do lixo descartado da
cidade – míticas “criaturas do lixo”, que emergiram dos crescents lixões da
cultura de consumo. Nos filmes, as criaturas revisitam os espaços de seus
passados imaginados – os locais associados com suas existências materiais e a
constituição de suas relações sociais – como se nadassem contra a corrente de
consume da cidade. O filme da Plastic explora o legado muitas vezes tóxico
passado de uma geração para outra na cidade, gerando conexões entre a natureza
insustentável das atuais práticas de consumo, privilégio herdado, a
reconciliação da identidade nacional e a maneira como o cuidado infantil e
inadequado acaba alimentando e perpetuando os ciclos de pobreza, desemprego e
crime.
Mongo, s. gíria. Objeto jogado fora e depois recuperado.
Mongo, s. gíria. Objeto jogado fora e depois recuperado.
2 Coelhos
2 Coelhos visitam a civilização humana. A paisagem é surreal
e mágica, com seu traço de cruel exploração e destruição. Eles estão abertos ao
que vêem, e sem condenar parece que eles sabem a complexidade da vida.
O Terceiro Filme
Pensado
Parece bom mudar de idéia?
Mil
Tudo é cinza. O sol não nasce por anos. Há uma lenda correndo pela cidade: pinte o sol mil vezes e ele nascerá de novo.
Tudo é cinza. O sol não nasce por anos. Há uma lenda correndo pela cidade: pinte o sol mil vezes e ele nascerá de novo.
O Traço de Sal
Sal é um mineral básico que é tanto corrosivo quanto
essencial para a vida. Este elemento é usado como a trama dessa ficção que toma
seu lugar em uma cidade destruída e desfigurada pela ação dos elementos. Os
mitos da cidade se metamorfoseiam por forçar imperceptiveis que causam
transbordamentos e colapsos. O urbanismo entendido como encenação de poder, dá
origem a farsa do absurdo e do grotesco. Essas transformações se desenvolvem
através de uma narrativa líquida onde objetos e elementos do ambiente geram
entre eles, uma sintaxe deles mesmos. A cidade como representação ve seus
simbolos descontextualizados e
despossuídos de seu significado original.
WOW Russia
Narural Unnatural
curated by Marina
Fomenko
Quando O Inverno Veio Até Nós
O vídeo é
entitulado por uma linha do poema de Joseph Brodsky e é feito na base da documentação visual de uma
instalação de lixo marinho por Marina Fomenko.
Flores de Plástico
O que poderia ser mais bonito do que flores florescendo? O
processo fascinante visto de perto mostra ser só uma sacola plástica amassada –
um artigo no nosso consumo diário.
Um Ônibus
Células de
Memória Universal
Nem Peixes, Nem
Escravos
O nome «Nem peixes, nem Escravos», nos diz que a sociedade
submarina que nos é apresentada é impossível de se controlar. O entendimento de
tempo é expandido, é o silencioso mundo na “bolha". Nessas video
instalações e retratos de seus habitantes, o artista Dmitry Bulnygin
compartilha seu prazer no jogo e em metamorfoses como em circulos na agua.
Uma Carta Para Lucy
O video "Uma Carta para Lucy" reflete duma maneira
associativa o lugar do homem na cadeia da evolução e seu impacto no ambiente.
Lucy é o nome dado para um australopithecus que viveu cerca de 3.2 milhões de
anos atrás; seu esqueleto é um importante fragmento da evolução do macaco para
o homem. Esse trabalho representa uma certa mensagem para nossos ancestrais,
que usando brilhantes – embora não tão claras – imagens, fala primeiro sobre o
passado e depois sobre o futuro. Existem fatos entrelaçados do natural e do
feito pelo homem (materiais reais e processos de computação), bem como o
aleatório e o planejado (imagens de animais em nuvens de cor), o que de fato
determina o futuro da humanidade.
PÓS DIGITAIS
Siso (2017, 3’20”) —
Randolpho Lamonier
Regustro do olhar para uma paisagem cinzenta e opressiva. Um
jovem projeta seus pensamentos, duvidas, medos e desejos na cidade onde
coexistem os colapsos de sua intimidade e de seu entorno,
"Cacos de vidro também brilham, será que posso
ama-los?" O vídeopoema "Procura-se Climax Através de um
Binóculo" é uma composição de fragmentos de imagens utilizando uma técnica
de filmar a filmagem e coloca-la em relação com elementos fora da tela, criando
um vídeo do vídeo, o que dialoga com a escrita dos poemas, feitos através de
encaixes sensoriais de palavras e situações que se mesclam formando imagens de
pensamentos, lembranças ou desejos.
Queros (2016, 2’13”) — Julia Baumfeld
Desejos explícitos sobre uma tela expostos na dimensão cibernética.
Desejos explícitos sobre uma tela expostos na dimensão cibernética.
é saudade (2017, 2’12”) — Francisco Pereira
Nada do que sou estou. Medo (sempre existirá) raiva (aqui dentro) furta a sua alma.
Já se passam das vinte e três, mas a calmaria insiste: Deste ponto é prudente abraçar.
Nada do que sou estou. Medo (sempre existirá) raiva (aqui dentro) furta a sua alma.
Já se passam das vinte e três, mas a calmaria insiste: Deste ponto é prudente abraçar.
De Frente para o Mar
(2017, 4’04”) — Dayane Gomes
Filme sobre o intimo, sobre aquilo que está próximo demais,
repetidas vezes vemos em plano detalhe a personagem trocar de roupa, junto as
imagens ouvimos conversas retiradas de mensagem de voz e outras extraídas de
vídeos de seu arquivo pessoal. A estrutura fragmentada deixa suspenso a
narrativa, cada recorte de áudio traz uma voz diferente com um assunto que não
tem relação direta com o último, porém os fragmentos das conversas formam um corpo
heterogêneo.
Waking Line (2017, 4’14”) — Julia Baumfeld
Aproximações em tempos diversos onde espaços são alcançados por uma câmera VHS em 2007.
Um (2017, 4’00”) —
Victor Galvão
Uma narrativa sobre angustia e gravidade. Do alto de um
prédio, a lembrança de um sujeito ou uma
cidade a desabar.
I dreamed I was Jeannie (2017, 1’04”) — Jeannie
Helleny
A
artista Jeannie Helleny, apresenta o vídeo I
dreamed I was Jeannie, onde faz uma colagem de imagens e referências de seu
repertório : fotografias antigas, lantejoulas, poesia concreta, caixa de
remédios, doces e cigarros. A junção de elementos de um deslocado universo
infantil com problemáticas da vida adulta, criam o cenário de seu universo. Na
busca de uma identidade, a imagem de seu rosto é muitas vezes velada.
Eu, robô (2017,
10’54”) — Sara Não Tem Nome
Na vídeo
performance ‘Eu robô’, Sara Não Tem Nome realiza ações que desconstroem e
ressignificam seu cotidiano, discutindo questões como a objetificação do corpo
feminino e a relação corpo-máquina. As performances são baseadas em poemas de
seu livro homônimo, em que um software reconfigura os escritos que Sara
publicou em seu Facebook. O livro traz a discussão sobre autoria e algoritmo,
com uma faceta de poesia dadaísta nonsense.
HARUN FAROCKI 1
A saída dos operários da fábrica
(Arbeiter verlassen die Fabrik), de Harun Farocki | Alemanha, 1995, cor/pb, 36’ |
Legendas em português
A partir de
um dos primeiros filmes dos irmãos Lumière, Farocki faz uma montagem com cenas
produzidas ao longo de 100 anos de história do cinema, contendo variações do
motivo “A saída dos operários da fábrica”. Extraidas imagens reflexões sobre a
iconografia e a economia da sociedade de trabalho, e também sobre o próprio
cinema.
Natureza morta (Stilleben), de Harun
Farocki | Alemanha,
1997, cor , 56’ | Legendas em português
Numa
montagem paralela, naturezas mortas dos séculos XVI e XVII intercalam-se com
imagens documentais de ateliês de fotografia dos anos 1990. Reproduções de
dinheiro, queijo e cerveja são representados em detalhe pela pintura e, como
estímulo à compra, pela publicidade. Farocki explora as semelhanças e
diferenças entre os dois modos de representação, em que produtos e objetos
tendem a virar fetiche.
HARUN FAROCKI 2
Videogramas de uma revolução
(Videogramme einer Revolution), de Harun Farocki e Andrei Ujica | Alemanha, 1992, cor, 106’ |
Legendas em português
Farocki e
Andrei Ujica recolheram filmes amadores e transmissões da televisão estatal
romena depois da sua ocupação por manifestantes, em dezembro de 1989. São as
imagens e os sons da primeira revolução histórica, na qual a televisão
desempenhou um papel fundamental.
CLAUDIO CALDINI – Argentina
Curadoria: Carlosmagno Rodrigues
Curadoria: Carlosmagno Rodrigues
IMAGEM AUDIOFÔNICA EXPERIMENTAL - Brasil
IMAGEM AUDIOFÔNICA EXPERIMENTAL – Brasil
Primorosos trabalhos do Argentino Claudio Caldini, Dellani Lima, Fernanda Branco Polse & Marc Davi, Carolina Botura, Ana Luisa Santos & Daniela Ramos Garcia, Christina Fornaciari, Bruno Ivas, Edelson Pantera Mariana Campos e Marco Scarassatti sob a curadoria de Carlosmagno Rodrigues que nesta edição segue compilando obras que transitam entre o experimentalismo e a performance do registro a síntese filmográfica, produtos imateriais culturais de arte e pensamento.
THAT GUY (AQUELE CARA) Dellani Lima ‧2013 - Filme experimental/Documentário ‧ 19’
S O N Â M B U L A - Rocha & Polse e Marc Davi - 2012 - Registro videográfico de performance -7’
EMERGÊNCIA - Christina Fornaciari - 2013 - video-performance - 2’
ÁGUAS - Christina Fornaciari - 2013 - video-performance - 2’
HUEVITA - Carolina Botura - 2016 - documental 1'30"
MEMÓRIA DO FOGO - Marco Scarassatti - 2015 - vídeo-obra comissionada pela Kunstradio/projeto "an eye for an ear" Viena - 5’30”
_IMUS - Bruno Ivas - 2017 - vídeo experimental - 4’
A LUA E EU - Edelson Pantera 2017 - documental - 1’
ÁLCOOL NO NÍVEL EMOCIONAR COM ESSA MÚSICA - Mariana Campos - vídeo experimental - 0’40”
AQUI VOCÊ É O ARTISTA - Ana Luisa Santos & Daniela Ramos Garcia -2015 - Registro videográfico de performance 10’
PROGRAMAÇÃO
Primorosos trabalhos do Argentino Claudio Caldini, Dellani Lima, Fernanda Branco Polse & Marc Davi, Carolina Botura, Ana Luisa Santos & Daniela Ramos Garcia, Christina Fornaciari, Bruno Ivas, Edelson Pantera Mariana Campos e Marco Scarassatti sob a curadoria de Carlosmagno Rodrigues que nesta edição segue compilando obras que transitam entre o experimentalismo e a performance do registro a síntese filmográfica, produtos imateriais culturais de arte e pensamento.
THAT GUY (AQUELE CARA) Dellani Lima ‧2013 - Filme experimental/Documentário ‧ 19’
S O N Â M B U L A - Rocha & Polse e Marc Davi - 2012 - Registro videográfico de performance -7’
EMERGÊNCIA - Christina Fornaciari - 2013 - video-performance - 2’
ÁGUAS - Christina Fornaciari - 2013 - video-performance - 2’
HUEVITA - Carolina Botura - 2016 - documental 1'30"
MEMÓRIA DO FOGO - Marco Scarassatti - 2015 - vídeo-obra comissionada pela Kunstradio/projeto "an eye for an ear" Viena - 5’30”
_IMUS - Bruno Ivas - 2017 - vídeo experimental - 4’
A LUA E EU - Edelson Pantera 2017 - documental - 1’
ÁLCOOL NO NÍVEL EMOCIONAR COM ESSA MÚSICA - Mariana Campos - vídeo experimental - 0’40”
AQUI VOCÊ É O ARTISTA - Ana Luisa Santos & Daniela Ramos Garcia -2015 - Registro videográfico de performance 10’
PROGRAMAÇÃO
16:30h - TIMELINE: W:OW Art Film & Video Festival (We Are One World )- Indelible
Traces
18:30h -
TIMELINE: PÓS DIGITAIS – Brasil
20:30h - TIMELINE: HARUN FAROCKI 1– Alemanha
06/05/07
16:30h - TIMELINE: W:OW Art Film & Video Festival
(We Are One World )- Russia
Narural Unnatural
18:30h - TIMELINE: CLAUDIO CALDINI - Argentina
20h - TIMELINE:
IMAGEM AUDIOTIVA EXPERIMENTAL – Brasil
07/05/07
18h - TIMELINE: HARUN FAROCKI 2– Alemanha
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